Zumbido no Ouvido? A Revolução da Laserterapia Está Começando
O zumbido nos ouvidos, conhecido clinicamente como tinnitus, é um daqueles sintomas que, embora não coloque a vida do paciente em risco, pode comprometer seriamente sua qualidade de vida. É um som constante ou intermitente, sem fonte sonora externa, que ressoa dentro da cabeça — e que pode causar insônia, ansiedade, dificuldade de concentração e até depressão. A ciência vem tentando, há décadas, decifrar sua origem. Ainda hoje, o zumbido é considerado um sintoma multifatorial, de causas muitas vezes desconhecidas, o que dificulta tanto o tratamento quanto o prognóstico.
Pesquisas recentes têm apontado possíveis alterações nas estruturas do sistema auditivo central, como o núcleo coclear dorsal e o colículo inferior do tronco encefálico. Essas regiões parecem apresentar atividade aumentada em pessoas com zumbido, possivelmente por consequência de danos às células ciliadas da cóclea, especialmente em casos de trauma acústico ou má circulação sanguínea local. Há ainda a hipótese de que lesões na via talamocortical, responsáveis por conduzir os sinais auditivos ao cérebro, possam provocar uma diminuição dos estímulos auditivos, gerando como “efeito colateral” a percepção de sons inexistentes.
É nesse terreno de incertezas e desafios terapêuticos que surge uma nova esperança: a terapia com Laser de Baixa Intensidade, também conhecida como LLLT.
Quando o Ouvido Reclama: Zumbido, Vertigem e Perda Auditiva
O ouvido humano é um órgão incrivelmente sensível, e seu funcionamento depende de uma série de fatores — entre eles, uma boa irrigação sanguínea. Quando o suprimento de sangue para o labirinto ou para a cóclea é comprometido, sintomas como zumbido, vertigem e perda auditiva podem aparecer de forma conjunta.
Condições como diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial (HA) são frequentemente associadas à perda auditiva sensorioneural de causa vascular, pois afetam diretamente a circulação nos capilares do ouvido interno. Pacientes diabéticos, por exemplo, apresentam com frequência sintomas auditivos, incluindo zumbido e tontura. A correlação entre essas doenças e a microcirculação auricular não apenas reforça o papel da vascularização na saúde auditiva, como também direciona a atenção da medicina para tratamentos que promovam o restabelecimento do fluxo sanguíneo local.
A Busca por Soluções: Limites das Terapias Tradicionais
Apesar de décadas de pesquisas, a medicina ainda não dispõe de um tratamento-padrão eficaz contra o zumbido. Diversas medicações são utilizadas de forma paliativa — entre elas, sedativos, antidepressivos, antihistamínicos e vasodilatadores, como o cloridrato de flunarizina. Outro recurso amplamente empregado é o Ginkgo biloba, um fitoterápico que favorece a circulação cerebral e é tradicionalmente indicado em casos de vertigem e zumbido.
O problema? A ação desses tratamentos é limitada e temporária, muitas vezes exigindo doses controladas para evitar efeitos colaterais. Assim, muitos pacientes ficam reféns de uma condição que não possui cura definida — ao menos, até agora.
Luz que Restaura: A Terapia com Laser de Baixa Intensidade (LLLT)
A partir da hipótese de que o zumbido está relacionado à má perfusão dos tecidos auditivos, a LLLT surge como uma revolução silenciosa. Essa técnica utiliza feixes de luz vermelha ou infravermelha de baixa potência, capazes de penetrar nos tecidos sem causar danos térmicos. Ao atingir as células, essa luz é absorvida pelas mitocôndrias, promovendo um aumento na produção de ATP (energia celular) e estimulando reações bioquímicas que resultam em:
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Redução de processos inflamatórios
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Melhora da circulação local
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Estímulo à regeneração de tecidos
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Alívio da dor e modulação neural
Essa combinação de efeitos pode ter um impacto direto nos mecanismos fisiológicos envolvidos no tinnitus, promovendo uma verdadeira reabilitação tecidual e neurológica.
Uma variação interessante da técnica é a chamada laserpuntura, que une os princípios da medicina tradicional chinesa à tecnologia. Em vez de agulhas, utiliza-se o laser sobre pontos específicos de acupuntura para estimular o fluxo de energia vital (Qi) e equilibrar funções corporais — inclusive as auditivas.
Cautela, Ciência e Esperança
Apesar dos avanços, é importante destacar que os estudos clínicos ainda não atingiram consenso estatístico robusto. Embora muitos pacientes relatem melhora significativa após sessões de LLLT, ainda são necessários ensaios clínicos com maior número de participantes, controle rigoroso por placebo e protocolos padronizados.
No entanto, os relatos clínicos e evidências preliminares apontam para uma tendência muito promissora. Pacientes que não obtiveram sucesso com tratamentos tradicionais estão entre os principais beneficiários da laserterapia, o que reforça seu potencial como terapia complementar ou alternativa.
Conclusão
O zumbido continua sendo uma condição desafiadora, multifacetada e, muitas vezes, frustrante tanto para quem sofre quanto para quem trata. Mas a ciência está avançando — e a LLLT representa um desses avanços que trazem luz a um problema tão obscurecido pela incerteza.
A possibilidade de modular a função auditiva, melhorar a microcirculação e estimular a regeneração neural sem medicação ou efeitos colaterais importantes abre caminho para uma nova era no tratamento do tinnitus. Embora ainda haja muito a ser descoberto, a terapia com Laser de Baixa Intensidade oferece não apenas um novo tratamento — mas uma nova esperança de silêncio para milhões de pacientes em todo o mundo.
Ah! Aproveita e compartilhe com aquele seu amigo ou parente que sofre com zumbido no ouvido.
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