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Terapia com Laser no Tratamento do Zumbido nos Ouvidos

? Sofrendo com zumbido nos ouvidos? Você não está sozinho! De 10 a 25% dos adultos no Brasil passam por isso. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudar! ?

Zumbido nos Ouvidos? Descubra Como a Luz Pode Devolver o Silêncio

Sofrendo com zumbido nos ouvidos? Você não está sozinho. Estima-se que entre 10% a 25% da população adulta brasileira conviva com esse incômodo persistente, que pode se manifestar como chiados, apitos ou ruídos contínuos sem fonte externa. Embora muitas vezes subestimado, o zumbido é uma condição que afeta profundamente a qualidade de vida, gerando insônia, dificuldade de concentração e, em casos graves, angústia psicológica e depressão.

Ainda que o zumbido não seja uma doença em si, mas sim um sintoma de diferentes causas — como perda auditiva, alterações vasculares, doenças autoimunes, diabetes, exposição prolongada ao ruído e até efeitos colaterais de vacinas —, sua origem nem sempre é clara. E justamente por essa complexidade, o tratamento se torna um desafio clínico. Em meio à busca por soluções eficazes, uma alternativa terapêutica promissora vem ganhando destaque: a terapia com luz infravermelha de baixa intensidade, conhecida como LLLT (Low-Level Laser Therapy).

A Origem Multifatorial do Zumbido

A fisiopatologia do zumbido é complexa e multifatorial. Um dos mecanismos mais aceitos na literatura científica atual envolve danos às células ciliadas da cóclea — a estrutura auditiva responsável por transformar vibrações em sinais nervosos — que levam a um desequilíbrio na forma como o cérebro processa os estímulos sonoros. Em paralelo, alterações nos circuitos neurais do córtex auditivo também são observadas, criando uma “reorganização” do cérebro que passa a perceber sons inexistentes.

Além disso, condições como hipertensão arterial, diabetes, disfunções da articulação temporomandibular, infecções virais e até o estresse oxidativo têm sido associadas ao agravamento ou surgimento do tinnitus. Com tamanha diversidade etiológica, não é de surpreender que os tratamentos convencionais — como antidepressivos, ansiolíticos ou terapia sonora — apresentem eficácia limitada e efeitos colaterais significativos.

O Que É a LLLT e Como Funciona?

Diferente dos lasers de alta potência utilizados em cirurgias, a LLLT utiliza feixes de luz infravermelha ou vermelha com baixa intensidade, que penetram nos tecidos sem causar danos térmicos. Essa luz atua estimulando processos bioquímicos celulares. Entre seus principais efeitos fisiológicos estão:

  • Aumento da produção de ATP (energia celular)

  • Melhora na oxigenação dos tecidos

  • Estímulo à regeneração celular

  • Modulação inflamatória

  • Aumento da microcirculação local

Quando aplicada à região da orelha média ou diretamente à cóclea, essa terapia tem o potencial de restaurar funções celulares prejudicadas, modular a atividade neural e reduzir a intensidade do zumbido.

Evidências Científicas e Estudo Clínico

Um estudo inovador conduzido pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em colaboração com o Tyndall National Institute, reuniu mais de 100 participantes entre 18 e 65 anos, todos com zumbido crônico sem causa identificada ou refratários a tratamentos convencionais. Eles foram divididos em 10 grupos diferentes, submetidos a diversas abordagens terapêuticas:

  • Laser infravermelho de baixa potência aplicado na cóclea

  • Laser combinado com ultrassom

  • Associação com terapia a vácuo

  • Suplementação com Ginkgo biloba

  • Uso de dicloridrato de flunarizina

  • E até laserpuntura, combinando acupuntura com laser

A aplicação do laser foi feita por sessões de até 15 minutos, por quatro semanas consecutivas. O resultado foi impressionante: os pacientes tratados com LLLT tiveram melhora significativa dos sintomas, e os efeitos foram mantidos mesmo 15 dias após o término das sessões. O grupo com melhores respostas foi aquele que recebeu tratamento direcionado à cóclea e ao ouvido médio, demonstrando que o local e a duração da aplicação fazem diferença.

Além disso, os resultados do estudo, publicados no Journal of Personalized Medicine, indicam que a combinação da LLLT com outras terapias potencializa os efeitos, oferecendo uma perspectiva personalizada para pacientes com diferentes origens do zumbido.

Segurança e Perspectivas Futuras

Um dos pontos fortes da LLLT é sua segurança: por ser um tratamento não invasivo, indolor e livre de efeitos colaterais sistêmicos, é bem tolerado por pacientes de todas as idades. Dispositivos utilizados passam por aprovação da Anvisa e vêm sendo cada vez mais integrados à fisioterapia, otorrinolaringologia e fonoaudiologia.

Embora os mecanismos exatos de ação ainda estejam sob investigação, a ciência avança no sentido de compreender como a luz pode modular a comunicação intracelular e reequilibrar os circuitos neurais auditivos. A tendência é que, com mais estudos padronizados, a LLLT se torne parte integrante do arsenal terapêutico contra o zumbido.

Conclusão

O zumbido nos ouvidos é mais do que um ruído incômodo: para muitos, é uma fonte diária de sofrimento. E embora sua origem seja complexa e multifatorial, a ciência oferece novas esperanças. A terapia com laser de baixa intensidade, especialmente quando combinada com outras técnicas, mostra-se eficaz, segura e promissora. Os estudos conduzidos no Brasil e no exterior apontam para uma nova fronteira no tratamento do tinnitus, onde luz e ciência se unem para restaurar o silêncio — e a paz — na vida de milhões de pessoas.

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