Auto-Hemoterapia com Ozônio: Uma Abordagem Promissora para Doenças Autoimunes

Auto-Hemoterapia com Ozônio: Uma Abordagem Promissora para Doenças Autoimunes

A auto-hemoterapia com ozônio, uma técnica pioneiramente descrita em 1910, é fundamentada na extração de sangue do paciente, seguida de sua posterior reinserção no mesmo indivíduo. Essa estratégia se destaca por elevar a quantidade de macrófagos, aumentando de 5% para 22% em aproximadamente 8 horas, e mantendo essa taxa por até cinco dias. Reconhecida por sua eficácia, a auto-hemoterapia com ozônio tem demonstrado resultados promissores no tratamento de doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e psoríase, entre outras condições variadas. Além disso, essa técnica se revela uma aliada vital na manutenção da homeostase, destacando-se também por seu notável efeito germicida.

Uma inovação significativa introduzida pela auto-hemoterapia com ozônio diz respeito ao combate aos radicais livres, uma função que restaura e aprimora os mecanismos naturais de defesa celular contra a oxidação. Além desse efeito, essa abordagem terapêutica também proporciona ação revitalizante e estimula a produção de energia. Essa característica advém de sua capacidade de restaurar o metabolismo do oxigênio e reativar diversos ciclos enzimáticos.

Diversas evidências científicas respaldam a aplicação controlada de ozônio, destacando seus efeitos positivos na atividade celular antioxidante. Esse impacto é crucial para a eliminação eficaz de radicais livres. De acordo com esse conceito, a ozonioterapia assume um papel preventivo contra doenças, enquanto também exerce efeitos antienvelhecimento e antidegenerativos.

Essa técnica inovadora se une ao legado do Dr. Luiz Moura, cuja trajetória acadêmica e profissional merece profundo reconhecimento. Sua abordagem pioneira não apenas enriquece a compreensão da auto-hemoterapia, mas também abre portas para um panorama mais amplo de opções terapêuticas. A combinação de sua visão com os avanços da ozonioterapia promete uma abordagem integral e cientificamente embasada para a promoção da saúde.

A contribuição do Dr. Luiz Moura não se limita apenas à área médica, mas também inspira uma geração de profissionais de saúde a seguir princípios éticos e científicos em suas práticas. Além disso, é crucial reconhecer os médicos que, independentemente de aderirem ou não à eficácia dessa técnica, tratam-na com respeito e seriedade. Esses esforços conjuntos reforçam o valor da pesquisa, da compreensão científica e do compromisso com a saúde dos pacientes.

Em resumo, a auto-hemoterapia com ozônio emerge como uma abordagem terapêutica inovadora, enriquecendo a ampla gama de possibilidades médicas. Sua aplicação respaldada por evidências científicas e sua integração à visão do Dr. Luiz Moura fortalecem o caminho rumo a uma prática médica mais abrangente, embasada e compassiva. Que esse legado inspire a próxima geração de profissionais da saúde a promover a excelência clínica e científica, contribuindo para o bem-estar dos pacientes em todo o Brasil e além.


Os Médicos e a Auto-Hemoterapia: Uma Perspectiva Acadêmica

Em 1943, o jovem Luiz Moura ingressou na Faculdade Nacional de Medicina, localizada na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Seu pai, também professor na mesma instituição, era chefe de enfermaria na Santa Casa e atuava como cirurgião geral. Naquela época, Luiz Moura foi instruído por seu pai sobre a técnica de colher sangue da veia e injetá-lo no músculo como forma de tratamento. Este procedimento era prescrito aos pacientes submetidos a cirurgias, consistindo na aplicação de 10 ml de sangue um dia antes da internação e outra dose cinco dias após a cirurgia, visto que as hospitalizações eram mais prolongadas naquela época, geralmente durando cerca de uma semana. Essa abordagem resultou em taxas notavelmente baixas de infecções hospitalares, representando um feito significativo. As bases dessas aplicações estavam fundamentadas no trabalho pioneiro do professor Jesse Teixeira, publicado em 1940, o qual abordava estratégias para prevenir infecções pós-operatórias, obtendo notável sucesso.

Por vários anos, o Dr. Moura empregou a auto-hemoterapia principalmente como medida preventiva e no tratamento de infecções, acne juvenil e na prevenção de infecções pós cirúrgicas. Atuando como cirurgião, seu enfoque central era o combate a bactérias. A partir de 1976, sua aplicação da auto-hemoterapia se expandiu substancialmente devido ao tratamento realizado no médico Floramante Garófalo. Este médico se queixava de dor e dormência na perna ao caminhar entre 100 a 200 metros. Uma obstrução na coxa direita, na região média da coxa, foi diagnosticada. A sugestão de tratamento era a realização de uma prótese vascular, envolvendo a substituição de parte da artéria por um material sintético denominado Dralon. Entretanto, o Dr. Garófalo acreditava que a auto-hemoterapia poderia curá-lo e solicitou ao Dr. Moura a aplicação da técnica. Após quatro meses, o Dr. Garófalo relatou melhora substancial: “Não sinto mais nada, estou bem. Agora posso caminhar quilômetros sem nenhum problema”. Exames revelaram a ausência de obstrução após o tratamento, marcando um avanço notável. O próprio Dr. Garófalo presenteou o Dr. Moura com trabalhos científicos do Dr. Jesse Teixeira e do Dr. Ricardo Veronesi.

Apesar do intervalo de 36 anos entre esses dois trabalhos – um publicado em 1940 e outro em 1976 –, Dr. Moura observou uma sinergia intrínseca entre eles. Enquanto o trabalho de Dr. Jesse Teixeira se concentrava na influência da auto-hemoterapia na prevenção de infecções pós-operatórias, o estudo do professor Ricardo Veronesi, da Universidade de Santos, revelou avanços substanciais na imunologia, destacando múltiplas funções do Sistema Retículo Endotelial (SRE) além do combate bacteriano. As funções principais do SRE envolvem a remoção de partículas estranhas do sangue e tecidos, incluindo células cancerosas, toxinas e outras substâncias tóxicas; eliminação de hormônios e esteroides; dissolução de microagregados de fibrina e prevenção de coagulação intravascular. Dessa maneira, a auto-hemoterapia desempenha um papel na prevenção de enfartes, tromboses cerebrais e coronárias, impedindo a coagulação intravascular e removendo obstruções potenciais, como a fibrina que bloqueava a artéria femoral de Dr. Garófalo.

Além disso, o Sistema Retículo Endotelial é responsável pela captura de antígenos, seu processamento e subsequente apresentação aos linfócitos B e T. O antígeno é fundamental na reação alérgica e tem papel importante no tratamento de alergias. O sistema também está envolvido na metabolização e excreção do colesterol, metabolismo de ferro e produção de bilirrubina, metabolismo proteico, remoção de proteínas desnaturadas e desintoxicação e metabolismo de drogas. De acordo com o Dr. Luiz Moura, o Sistema Retículo Endotelial desempenha múltiplas funções cruciais, influenciando variados processos patológicos, como infecciosos, neoplásicos, degenerativos e autoimunes.

A partir desse ponto, Dr. Luiz Moura começou a empregar a auto-hemoterapia no tratamento de doenças autoimunes. Ele lamenta que, embora as descobertas do professor Jesse Teixeira em 1940 tenham sido estudadas em países de primeiro mundo, no Brasil essas pesquisas não receberam a devida divulgação. Isso mostra que a auto-hemoterapia possui um valor considerável, especialmente à luz dos avanços na imunologia, que vão além do combate a infecções. O Dr. Moura descreve como ele costumava empregar a auto-hemoterapia como complemento ao tratamento de pneumonia, reduzindo a quantidade de antibióticos necessária e acelerando o processo de cura. Ele enfatiza que os antibióticos não matam bactérias, apenas inibem sua reprodução, enquanto o Sistema Imunológico realiza a eliminação completa.

A partir desse ponto, Dr. Luiz Moura acumulou inúmeros casos de tratamento de doenças narrados no DVD sobre auto-hemoterapia, entre elas Esclerodermia, doenças infecciosas, doenças alérgicas, doenças autoimunes, como Doença de Crohn, lúpus, Artrite reumatoide, miastenias graves e outras. Ele enfatiza que a auto-hemoterapia é um recurso terapêutico de ampla aplicabilidade, com embasamento científico sólido. Ele rejeita a atribuição de misteriosidade à auto-hemoterapia e destaca que sua eficácia é cientificamente explicável. Ele ressalta que, diante de resultados convincentes, algumas pessoas buscam explicações alternativas ou consideram as melhorias como remissões espontâneas, evitando assim reconhecer o papel da auto-hemoterapia nesses resultados.

O reconhecimento e homenagem são devidos ao Dr. Luiz Moura, um exemplo notável de dedicação à medicina e à arte da cura. Esperamos que sua abordagem inspire outros profissionais no Brasil e ao redor do mundo, incentivando a disseminação da verdade e do conhecimento científico sobre a auto-hemoterapia. Além disso, é importante reconhecer também os médicos comprometidos que, independentemente de concordarem ou não com a eficácia desse procedimento, tratam-no com respeito e dignidade. Dessa forma, prestamos homenagem aos médicos que, como Drs. Moura (pai do Dr. Luiz Moura), Tarcísio Gurgel, Francisco Rodrigues, Stênio Barros, Gilberto Lopes da Silva Júnior, Marcus Mac-Ginity, Ronaldo João, Júlio Bandeira, Jorge Martins Cardoso, Karina Oliveira Drumond, Alessandra Mandaloufas, Francisco Humberto, Luiz Mattoso, Alex Botsaris, Wu Tou Kwang, Alberto Carlos David, Jessé Teixeira e Ricardo Veronesi, contribuem para a compreensão e avanço da auto-hemoterapia.

Em resumo, a auto-hemoterapia, sob a orientação do Dr. Luiz Moura e baseada em descobertas científicas, demonstrou ter diversas aplicações no tratamento de doenças variadas, indo além do combate a infecções. Sua abordagem contribuiu para o entendimento das funções do Sistema Retículo-Endotelial e aprimorou a compreensão de como nosso sistema imunológico pode ser estimulado para promover a saúde. A disseminação de seu trabalho é essencial para que a auto-hemoterapia seja devidamente compreendida e utilizada como uma técnica terapêutica valiosa no campo médico.

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