Respire Melhor: Como a Ozonioterapia Ajuda no Tratamento de Asma, DPOC e Bronquite
Nos últimos anos, os tratamentos complementares à medicina tradicional vêm ganhando destaque, sobretudo diante da crescente busca por alternativas terapêuticas menos invasivas, com menos efeitos colaterais e que promovam a regeneração do organismo de forma natural. Entre essas abordagens, a ozonioterapia desponta como uma tecnologia biomédica que associa segurança, baixo custo e eficácia clínica. Seu uso no tratamento de doenças respiratórias, especialmente, tem despertado interesse não apenas da comunidade científica, mas também de pacientes acometidos por enfermidades como asma, bronquite crônica, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e até mesmo sequelas de infecções virais, como a COVID-19.
A ozonioterapia consiste na aplicação controlada de uma mistura gasosa de oxigênio e ozônio medicinal com fins terapêuticos. O ozônio, por sua vez, é um alótropo do oxigênio com potente ação antimicrobiana, anti-inflamatória e moduladora do estresse oxidativo. No contexto respiratório, essas propriedades revelam-se particularmente úteis ao atuar em múltiplas frentes fisiopatológicas das doenças pulmonares.
1. Mecanismos de Ação no Sistema Respiratório
Do ponto de vista fisiológico, a ozonioterapia atua de forma multifacetada. Ao ser introduzido no organismo por vias seguras – como a insuflação retal, auto-hemoterapia maior ou menor, ou aplicação tópica – o ozônio estimula reações bioquímicas que favorecem a oxigenação tecidual, a modulação inflamatória e o controle microbiano. No caso das doenças respiratórias, essas ações são essenciais para restaurar o equilíbrio nos tecidos pulmonares, frequentemente acometidos por processos inflamatórios crônicos, hipóxia (baixa oxigenação) e infecções recorrentes.
Estudos clínicos e observacionais relatam que o uso controlado da ozonioterapia pode:
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Reduzir a inflamação pulmonar ao modular a produção de citocinas inflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α).
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Aumentar a disponibilidade de oxigênio nos alvéolos pulmonares, otimizando a troca gasosa.
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Combater infecções bacterianas e virais nas vias aéreas, graças à ação oxidativa do ozônio, que rompe membranas celulares de microrganismos patógenos.
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Estimular a produção de antioxidantes endógenos, como a glutationa, superóxido dismutase e catalase, fortalecendo o sistema imunológico do trato respiratório.
2. Aplicações Clínicas Práticas
Na asma brônquica, por exemplo, a ozonioterapia pode ser utilizada como tratamento coadjuvante para reduzir a dependência de corticosteroides e broncodilatadores. Ao controlar os mediadores inflamatórios e melhorar a oxigenação, os pacientes relatam maior facilidade para respirar, menos episódios de crise e melhora da qualidade de vida.
Em pacientes com DPOC, que frequentemente apresentam infecções recorrentes e limitação progressiva da função pulmonar, a ozonioterapia pode contribuir para reduzir a frequência de exacerbações, melhorar a saturação de oxigênio e diminuir a colonização bacteriana das vias aéreas. A melhora clínica não é apenas perceptível em exames, mas também subjetivamente pelos pacientes, que relatam menos cansaço, menos secreções e mais disposição.
Durante a pandemia de COVID-19, a ozonioterapia foi utilizada de forma experimental em diversos países, inclusive no Brasil, como estratégia complementar no tratamento das complicações pulmonares associadas ao vírus. Os relatos indicam que pacientes que receberam ozônio medicinal apresentaram recuperação mais rápida, menor necessidade de suporte ventilatório e menores níveis de marcadores inflamatórios, sugerindo um papel protetor do ozônio contra os efeitos devastadores da tempestade de citocinas provocada pela infecção viral.
3. Segurança, Protocolos e Contraindicações
Uma das grandes vantagens da ozonioterapia é sua segurança quando aplicada por profissionais capacitados e com protocolos devidamente estabelecidos. As doses são ajustadas com precisão, respeitando os limites terapêuticos seguros. Os protocolos para doenças respiratórias variam conforme a gravidade do quadro e o histórico do paciente, mas geralmente envolvem sessões periódicas semanais, com reavaliação constante dos resultados.
Apesar de sua segurança, existem algumas contraindicações formais, como deficiência grave da enzima G6PD, hipertireoidismo descompensado, gestação e histórico de convulsões. Por isso, o acompanhamento médico especializado é imprescindível para garantir os benefícios e evitar riscos desnecessários.
Conclusão
A ozonioterapia representa uma ferramenta terapêutica complementar extremamente promissora no manejo das doenças respiratórias. Sua ação anti-inflamatória, antimicrobiana e imunomoduladora permite não apenas aliviar sintomas, mas também atuar na raiz de processos crônicos e infecciosos que comprometem a saúde pulmonar.
Embora ainda haja necessidade de estudos mais amplos e padronizados que confirmem, em larga escala, todos os benefícios observados na prática clínica, o que se tem até agora é uma base consistente que justifica sua inclusão como coadjuvante em protocolos de reabilitação respiratória.
O desafio, daqui em diante, é ampliar o acesso à ozonioterapia de forma ética, regulamentada e respaldada por evidências científicas sólidas, para que mais pacientes possam usufruir de seus benefícios com segurança e eficácia.
Referência principal:
Gadelha Serra, M. E. Ozonioterapia Médica: Bases Científicas e Aplicações Clínicas. Instituto Brasileiro de Ozonioterapia Médica (IBO3), 2023.
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